Do kitesurf aos passeios de bicicleta por montes e vales. Ou da escalada ao rappel e slide para os mais aventureiros, as opções são imensas para quem não quer ficar inativo.
E quem procura elevadas doses de adrenalina, encontra em Portugal grandes desafios nas ondas perfeitas para o surf. Ou no windsurf, vela e parapente com ventos de feição a levar as emoções ao rubro. Já o esqui aquático ou o parasailing proporcionam sensações surpreendentes.
Nos nossos rios gostamos de praticar rafting, canyonning e canoagem. E de encontrar as suas nascentes nas profundezas da terra, descobrindo grutas inexploradas em atividades de espeleologia.
Para apreciar todo o encanto da Natureza, preferimos propostas mais tranquilas. Como passeios a pé ou a cavalo sentindo o cheiro das flores silvestres num belo dia de sol. Ou o montanhismo, em que para além das vistas deslumbrantes, atingir os cumes mais altos tem como prémio apreciar os ninhos e o voo das aves de rapina. E ainda há passeios de barco para observar golfinhos e baleias, imagens que não iremos esquecer.
Ideias e sugestões são muitas, as paisagens das mais diversas e o bom tempo um aliado certo… Até podemos dizer que em Portugal, a Natureza é o melhor companheiro de aventuras!
Portugal é um destino perfeito durante todo o ano. Mas para experienciar verdadeiramente a alma de Portugal, é essencial abrandar e "perder" tempo a explorar os tesouros ocultos e as regiões menos conhecidas do país.
Deixe-se levar e saboreie tudo que temos para oferecer: as diferentes paisagens, os aromas e sabores da nossa gastronomia, as tradições culturais únicas, os sons da natureza, do Fado e da guitarra ou explore o interior de Portugal pela Estrada Nacional 2 que cruza o país de uma ponta à outra e interaja com as comunidades locais, ao seu próprio ritmo e com a liberdade de poder escolher o que quer ver ou o que quer fazer.
Em Portugal, viajar lentamente é especialmente gratificante. O país conta com uma abundância de pequenas aldeias, como as Aldeias do Xisto ou as Aldeias Históricas no Centro de Portugal, onde o tempo passa mais lentamente e as pessoas têm sempre tempo para dar as boas-vindas aos visitantes e partilhar as suas tradições.
Os Parques e Reservas Naturais, Geoparques e Reservas da Biosfera reconhecidos pela UNESCO asseguram que Portugal é também um destino de preferência para atividades ao ar livre, quer sejam mais contemplativas, como observação de aves ou observação de estrelas, ou mais ativas, como canoagem, rafting ou passeios por trilhos de natureza a pé ou em bicicleta. Pode seguir o seu próprio ritmo, sentindo os aromas e os sons que, de outro modo, passariam despercebidos. Quer escolha ter o mar como companhia, tal como na Rota Vicentina que atravessa a Costa Alentejana e Vicentina, ou subir e descer montanhas, como nos Arquipélagos dos Açores ou da Madeira, as opções de trilhos são infinitas e são uma ótima escolha se preferir combinar exercício físico com o contacto com a população local.
Para muitos viajantes que optam por viajar lentamente, não pode faltar uma visita à região do Alentejo. O ritmo sem pressas da região encoraja-o a abrandar e a apreciar as coisas simples da vida, como o sol quente na sua pele, as suas colinas onduladas, as vinhas e olivais, almoços demorados com amigos, e, claro,Évora, a cidade histórica do Alentejo, que será a Capital Europeia da Cultura em 2027, com um conceito baseado no “Vagar", a filosofia de apreciar a vida com uma abordagem de vida “lenta”.
Durante a sua visita, saboreie a nossa Dieta Mediterrânica, classificada como Património Mundial pela UNESCO e parte da identidade da gastronomia portuguesa.Está baseada em produtos frescos, naturais e maioritariamente de origem local, na utilização de azeite, na presença constante de peixe fresco e no consumo limitado de carne vermelha, no papel da fruta, leguminosas e legumes – tudo nesta dieta forma parte de um estilo de vida saudável. Apoie também a economia local, ao preferir o consumo de alimentos da época, ao ser mais sustentável e ao optar por comprar em lojas e mercados locais.
Lembre-se: estas experiências não devem ser apressadas, portanto leve o seu tempo a mergulhar profundamente em tudo que Portugal tem para oferecer e será recompensado com memórias para a vida.
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Com um clima agradável ao longo de todo o ano, passear a pé ou de bicicleta por Portugal é uma das melhores formas de lugares que de outro modo nunca chegaríamos a conhecer.
Pelas ruas de cidades e vilas, através dos campos ou à beira-mar, os passeios podem ter pontos de partida e de destino bem definidos, ou desenvolverem-se simplesmente ao sabor da vontade, pelo prazer observar o que se encontra pelo caminho.
Percursos de Bicicleta Descobrir Portugal de bicicleta é uma experiência única. Que se faz ao ritmo de cada um, sentindo aromas e sons que de outra forma talvez passassem despercebidos. Com o mar por companhia, subindo e descendo montanhas, ou a passear por aldeias e cidades, as opções são inúmeras!
A variedade de traçados possibilita todas as experiências – da estrada à montanha, para bicicletas de touring e de btt, fazendo viagens tranquilas ou seguindo percursos desafiantes que elevam os níveis de adrenalina ao máximo. Muitos dos itinerários estão georreferenciados e são disponibilizados em podcasts ou através de aplicações para smartphones. Mas quando não é possível aceder ao roadbook há sempre gente simpática e disponível que ajuda a encontrar o caminho perdido.
Passeios a pé Caminhar é uma atividade relaxante e agradável, que se pode combinar com a observação da paisagem ou dos detalhes da natureza, da fauna e flora à geologia. Ou apreciar o património, a arquitetura típica de cada região e as atividades tradicionais.
Em muitos casos, os próprios caminhos são também património, já que alguns seguem as antigas vias romanas, onde ainda é possível apreciar os marcos miliários, muitos deles bem conservados. Outros são as estradas medievais usadas pelos primeiros reis na reconquista cristã, ou os caminhos percorridos pelos peregrinos com destino a Santiago de Compostela, e que ainda hoje são seguidos por muitos num misto de descoberta do território e de si próprios. Seja qual for o propósito escolhido, nada como deixar as estradas principais e seguir pelos caminhos usados por quem lá vive e conhece bem a região e o terreno que pisam.
Conheça o interior de Portugal percorrendo a Estrada Nacional 2 que atravessa o país de um extremo ao outro.
Desde Chaves, no Norte quase junto à fronteira com Espanha, até Faro no Algarve à beira do Oceano Atlântico, a mais longa estrada portuguesa tem uma extensão de cerca de 739 quilómetros e muitas histórias para contar. Um itinerário perfeito para descobrir a cultura e a paisagem do nosso país em toda a sua autenticidade.
Antes de partir, e para ficar com uma recordação que comprove a passagem por esta via, muna-se do respetivo passaporte que poderá obter num Posto de Turismo e sempre que parar para visitar as várias localidades não se esqueça de procurar o carimbo que comprova a sua presença.
Sugerimos que comece a sua viagem junto ao marco que assinala o quilómetro 0 na rotunda perto do Jardim público de Chaves. Esta é uma zona de montanhas rica em águas termais, como as de Chaves que já eram apreciadas pelos romanos, ou as de Vidago e de Pedras Salgadas onde reina um charme que nos faz viajar no tempo até à Belle Epoque. A estrada prossegue passando por Vila Real, Santa Marta de Penaguião e atravessa o Alto Douro Vinhateiro, uma paisagem inigualável classificada património mundial pela UNESCO. Para saber mais sobre este território visite o Museu do Douro em Peso da Régua, que exalta a tradição vinícola desta que é a mais antiga região vinícola demarcada do mundo.
A estrada atravessa o Rio Douro e passa por Lamego, cidade histórica onde é obrigatório visitar a Sé e o Santuário de Nossa Senhora dos Remédios que todos os anos em setembro é palco de uma das importantes romarias do país. Mais a sul, no coração de outra região vinícola demarcada - o Dão -, Viseu possui tesouros artísticos imperdíveis como o Museu Grão Vasco e a Catedral.
A Nacional 2 continua pela zona mais central do país, passando por localidades como Tondela, Penacova, Lousã e Sertã, onde se encontram muitas praias fluviais, verdadeiros oásis de frescura nos dias quentes de verão. Mas o local onde se situa efetivamente o centro geodésico do país está assinalado com um marco – o Picoto da Melriça no concelho de Vila de Rei, um carimbo imperdível no seu passaporte. Em Abrantes, a última localidade a norte do rio Tejo, suba ao castelo para admirar um panorama vastíssimo que abrange grande parte do rio e se estende pela Beira Baixa, Alentejo e Ribatejo.
A sul do Tejo, o Alentejo é uma região de planícies a perder de vista e tradições marcadas, algumas das quais foram elevadas à categoria de património da humanidade como o Cante alentejano ou a manufatura de chocalhos. Em Mora, visite o Fluviário que dá a conhecer a diversidade da fauna e flora dos nossos rios, e em Coruche, no Observatório do Sobreiro e da Cortiça, pode ficar a saber tudo sobre estas árvores tão marcantes na paisagem alentejana, que são tema de uma rota no Algarve em São Brás de Alportel.
Depois de atravessar onze distritos e 35 concelhos, a Estrada Nacional 2 chega ao fim em Faro, com vista para o mar. A capital do Algarve, junto à Ria Formosa é uma cidade que seduz pela sua riqueza histórica e o epílogo perfeito para esta estrada que atravessa tantas histórias. Venha descobri-las ao seu ritmo.
Nos dias de verão, quando quiser fazer uma pausa na água salgada do mar, saiba que também pode optar pela água doce, fresca e tranquila dos rios de Portugal. Mergulhe nesta descoberta pelo país.
Se quer apreciar a natureza e relaxar seja sozinho, em casal ou em família, as praias fluviais são a melhor opção. Ao longo dos rios, entre vales e montanhas, encontram-se pequenos paraísos, refúgios com represas naturais e pequenas cascatas de água. Nesses locais, é possível desfrutar da sombra natural das árvores e de áreas relvadas para estender a toalha, descansar e tomar banhos de sol.
Ao procurar umas férias mais dinâmicas e com adrenalina, aposte em trilhos para trilhos para caminhadas ou passeios de bicicleta. nesse caso, as praias fluviais são ideais para os momentos de descanso. Algumas estão situadas em áreas protegidas ou ficam perto de aldeias ou vilas com interesse patrimonial, onde ainda pode encontrar artes e ofícios tradicionais e provar as especialidades da gastronomia local.
A quietude das praias fluviais oferece o escape ideal à agitação rotineira da cidade, uma vez que estão, maioritariamente, situadas em áreas protegidas ou próximas de aldeias e vilas com interesse patrimonial, que convidam a conhecer mais acerca das tradições locais e a saborear as especialidades gastronómicas.
Um retiro nas margens do rio, onde as famílias aproveitam o sol de verão e as atividades ao ar livre como canoagem e piqueniques, é nada menos que idílico. As águas calmas do rio tornam-no um local ideal para os mais pequenos, proporcionando um ambiente seguro e relaxante.
Mais de 200 praias fluviais de referência podem ser encontradas em Portugal. A maioria tem Bandeira Azul, uma distinção que demonstra a qualidade da água, as medidas de segurança e a facilidade de acesso para visitantes com limitações de mobilidade. Além destas características, as praias também contemplam várias áreas de lazer. Já numa ótica de sustentabilidade, encontrará muitos destes locais equipados com pontos de carregamento para veículos eléctricos e instalações sanitárias ecológicas. Deleite-se com a beleza natural das praias fluviais, ao mesmo tempo que assume um papel ativo na conservação da biodiversidade local.
As praias fluviais com Bandeira Azul e Acessível, que se estendem por todo o país, encontram maior densidade no Centro de Portugal, onde há mais rios propícios à prática de atividades de lazer. Já pensou em explorar a rede de praias fluviais das Aldeias do Xisto? Que tal mergulhar nas Aldeias Históricas ou no Parque Natural da Serra da Estrela?
Mais a sul do Alentejo, existem praias fluviais bem equipadas nas águas do Rio Tejo, Rio Mira, na Barragem da Tapada Grande e no Lago do Alqueva. Entre estas, a Praia Fluvial da Albufeira do Maranhão, em Avis, destaca-se como um local privilegiado, oferecendo ótimas instalações para atividades aquáticas rodeadas de zonas de lazer.
Já no Algarve, onde o litoral é procurado para férias e momentos de descontração, pode programar uns dias de descanso diferentes. Descubra locais inusitados enquanto traça o caminho do Rio Guadiana até Alcoutim, onde fica a Praia Fluvial do Pego Fundo, que ostenta a Bandeira Azul. Entre outras praias fluviais ao seu alcance encontra-se a Praia Fluvial da Quinta do Rio, em Tavira, envolta em tranquilidade.
Por fim, os Açores e a Madeira não têm apenas praias costeiras ou piscinas vulcânicas naturais. Estes arquipélagos também oferecem zonas balneares de água doce. As fontes termais estão presentes no Poço da Ribeira do Ferreiro, localizado na ilha das Flores, e na Lagoa das Furnas, na Ilha de São Miguel, ambas no arquipélago dos Açores. Na Madeira, os banhos de rio são populares na Ribeira de São Jorge, em Santana, e na Ribeira da Janela, perto do Porto Moniz, uma alternativa refrescante às praias e às piscinas naturais de mar formadas por rochas.
A descoberta da localização das praias fluviais pode ser feita através da pesquisa por “O que Procura? / Praias”. As férias de verão no país convidam-no a explorar a riqueza e a diversidade das praias fluviais: um local onde a beleza da natureza se encontra com as atividades de lazer em perfeita harmonia.
Com mais de 850 quilómetros, a costa portuguesa é uma praia gigantesca para o surfing. Não há outra costa no mundo que possa oferecer um tão grande número de spots a uma tão curta distância e por isso costumamos dizer que em Portugal as ondas estão sempre garantidas.
Condimentadas com vento a soprar de feição e muito sol ao longo do ano inteiro, estas ondas perfeitas, por vezes mesmo mágicas, proporcionam uma experiência única aos praticantes de diversos desportos. Surf, bodyboard, windsurf, kitesurf ou paddle surf, são muitas as modalidades para desfrutar da ondulação atlântica que leva os níveis de adrenalina para lá do imaginável. PPhoto: Arquivo Turismo de Portugal
Das ondas gigantes da Praia do Norte na Nazaré procuradas pelos mais destemidos à constância das ondas perfeitas de Carcavelos, Ericeira ou Peniche, são muitos os lugares de eleição para os surfistas. E não se ficam pelas vizinhanças de Lisboa. A variedade é enorme, tanto mais a norte na Figueira da Foz, Espinho e Viana do Castelo, ou a sul na costa alentejana e na zona de Sagres, e até mesmo nos Açores e Madeira.
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Já os praticantes de bodyboard têm na Praia Grande, em Sintra, uma referência obrigatória. Este local faz parte de todos os roteiros e recebe anualmente uma prova do campeonato mundial da modalidade, mas o litoral norte ou a costa ocidental do Algarve também têm vindo a crescer nas preferências dos praticantes.
O Guincho é a “meca” nacional para o windsurf e já recebeu os melhores "windsurfers" mundiais. O vento e as ondas garantem espetáculo a quem vê e prazer a quem está dentro de água. Mas também o kitesurf granjeia aqui cada vez mais adeptos, que frequentam igualmente outras praias: em Carcavelos, na Costa da Caparica ou mais a norte nas zonas de Aveiro ou Viana do Castelo.
Mas há muitas outras atividades para aproveitar as condições oferecidas pelo oceano e pelos rios e lagos. Das tradicionais às novidades oriundas de paragens distantes ou da imaginação dos praticantes, é grande o leque de possibilidades que garantem diversão e até emoções fortes. Mais difícil poderá ser a escolha…
Uma das modalidades que tem ganho mais adeptos é o stand up paddle. Como pode ser praticado em qualquer plano de água com uma profundidade mínima, os locais de prática espalham-se um pouco por todo o país tanto no mar como em rios, lagos, lagoas e albufeiras. Bem perto de Lisboa, em Oeiras ou nas Praias da Parede e dos Pescadores em Cascais, é frequente ver os praticantes em pé nas pranchas a remar. Outros locais bastante procurados são a Lagoa de Óbidos, a Figueira da Foz, a zona de Viana do Castelo e a ilha da Madeira. E há ainda a salientar o Algarve, especialmente a Praia de Faro que já recebeu provas desta modalidade.
Deslizar sobre a água com o auxílio de um motor pode ser ainda mais emocionante pelas velocidades que se atingem. Para além do jetski, muito popular em grande parte das praias e albufeiras portuguesas, também o esqui aquático é praticado ao longo de toda a costa com particular destaque no mar das ilhas dos Açores e da Madeira, e nas barragens: do grande lago do Alqueva no Alentejo às albufeiras do Norte de Portugal, as opções são imensas. No Algarve encontramos ainda outra versão - o parasailing, em que podemos voar de paraquedas rebocado por um barco, levando a adrenalina ao rubro. Ao sabor das ondas e do vento são muitas as atividades que garantem o mais puro divertimento.
Deslizar sobre as águas ao sabor do vento garante muito divertimento e bons momentos de descontração. E para uma dose extra de adrenalina nada como as ondas atlânticas que banham a costa portuguesa.
Com a ondulação certa, e o vento a soprar de norte entre março e outubro, o Guincho é considerado por muitos especialistas o melhor local para a prática de windsurf em Portugal. Em julho e agosto estas condições atingem o seu auge e costumam ter aqui lugar provas nacionais e internacionais desta modalidade.
Mais recente é a prática do kitesurf, que também traz até aqui muitos adeptos. Tal como à Praia de Carcavelos, igualmente situada na linha de Cascais mas mais próxima de Lisboa, e que oferece boas condições para a prática de ambas as modalidades.
Mas a oferta de spots para quem gosta de fazer kite e windsurf com ondas não se fica por aqui… Também perto de Lisboa, mas do outro lado do Rio Tejo, as praias da Costa de Caparica são muito procuradas, especialmente a de São João e a Fonte da Telha, bem como um pouco mais a sul a Lagoa de Albufeira ou Sesimbra. Já no Algarve, perto de Sagres destacam-se as Praias do Tonel e do Martinhal, ou a Praia da Rocha mas apenas durante o inverno. A norte de Lisboa, há outros locais a não perder: a Praia do Baleal perto de Peniche, a Lagoa de Óbidos, Costa Nova e Murtosa perto de Aveiro, Matosinhos junto ao Porto, e ainda Ofir e Esposende, a Praia do Cabedelo em Viana do Castelo e Moledo do Minho.
Na Madeira é possível praticar windsurf ao longo de todo o ano. Funchal, Porto da Cruz, Achadas da Cruz, Caniço, Caniçal, Paul do Mar e Porto Santo são alguns dos melhores locais. Já para o kitesurf aconselha-se a baía do Funchal, a Praia Formosa e Porto Santo. Nos Açores, também se encontram bons locais na Praia de Água d’Alto e do Monte Verde em São Miguel, na ilha Terceira perto de Praia da Vitória, ou na ilha do Faial.
Existem ainda muitos lugares à medida daqueles que preferem menos ondulação ou dos que se querem iniciar na prática destas atividades. Por exemplo nas praias de Troia e em quase toda a costa algarvia são muitos os locais com excelentes condições, onde se podem encontrar sítios para alugar o equipamento e escolas para aprender. E de norte a sul, no interior do país, as lagoas e albufeiras das barragens também oferecem boas condições. Já nas ilhas dos Açores, até é possível fazer kite ou windsurf nas crateras dos antigos vulcões. Verdadeiramente radical!
Ribeira de Ilhas ou Super Tubos são nomes conhecidos a nível planetário, e referem-se a duas praias excelentes para surf das muitas existentes no trecho de costa oeste entre a Ericeira e Peniche. Mas de um extremo ao outro do país, incluindo as ilhas dos Açores e Madeira há mais, muito mais…
Por ser um dos raros locais do mundo que reúne um elevado número de ondas de grande qualidade, a Ericeira;foi considerada Reserva mundial de surf pela organização norte americana Save the Waves Coalition. Esta classificação destaca assim uma área de 4 kms que integra sete ondas de classe mundial – Pedras Brancas, Reef, Ribeira de Ilhas, Cave, Crazy Left, Coxos e São Lourenço. Mas a reserva faz parte de uma frente de mar mais vasta que totaliza cerca de 11 kms e possui outras ondas de diferentes características, onde se pode fazer surf e bodyboard com diversos graus de dificuldade e níveis de exigência, sob as mais variadas condições meteorológicas.
Mais a norte, perto de Peniche, a Praia do Medão é outra referência pelas suas grandes ondas tubulares que fez com que passasse a ser conhecida por Praia de Supertubos. Procurada por surfistas de todo o mundo, serve de cenário em outubro a uma prova do WSL - World Surf League Tour. Nas restantes praias do concelho de Peniche também podemos encontrar ondas perfeitas todos os dias, e não apenas para os surfistas mais experientes, já que existem aqui muitas escolas que ensinam todas as técnicas a quem se quer iniciar na prática destas atividades.
Já as ondas gigantescas da Praia do Norte, conhecidas como o canhão da Nazaré, são apenas para os mais destemidos. Esta onda, que pode atingir cerca de 30 metros de altura, figura nos recordes mundiais como a maior do ano em 2011 e tem sido surfada por profissionais como Garrett McNamara que utilizam o sistema de tow in, ou seja, são rebocados até ao seu pico por uma mota de água para depois deslizar com a prancha.
Quase às portas de Lisboa e com acesso direto por comboio também se encontram boas condições para a prática de surf e bodyboard nas praias de Santo Amaro de Oeiras, Carcavelos ou São Pedro do Estoril. Um pouco mais à frente, em pleno Parque Natural, o Guincho tem ondas bastante consistentes, tal como a Praia Grande já no concelho de Sintra, que é especialmente apreciada para a prática de bodyboard, tendo aqui lugar uma prova do campeonato mundial da modalidade.
Na região centro destaca-se a Praia de Buarcos perto da Figueira da Foz com uma onda que é considerada a mais longa da Europa podendo atingir os 200 metros, e na zona de Aveiro, perto de ílhavo, a Praia da Barra, que é acessível a todo o tipo de praticantes. No norte, Espinho é conhecida pela sua onda mítica – a “Direita do Casino”, mas merecem ainda referência as zonas de Matosinhos, bem perto do Porto, e mais acima Viana do Castelo, especialmente a Praia da Arda em Afife.
A sul de Lisboa, na Costa de Caparica, a Cova do Vapor e a Praia do CDS são nomes a fixar. Perto de Sines outras referências como São Torpes ou a Praia dos Aivados, onde se usufrui do verdadeiro contacto com a natureza. E na costa oeste do Algarve as praias da Arrifana, da Bordeira, Amado, Cordoama ou Castelejo são bastante apreciadas. Já o litoral virado a sul, conhecido pela calmaria, também oferece boas ondas nas alturas de levante, sobretudo nas ilhas de Tavira e de Faro.
Em pleno Atlântico, a Ilha da Madeira tem ondas memoráveis por exemplo no Jardim do Mar ou no Paul do Mar. Já o arquipélago dos Açores, conhecido por ter as quatro estações no mesmo dia, possui locais verdadeiramente mágicos. Especialmente nos meses de setembro e outubro encontram-se bons spots na Ilha de São Miguel, tanto na costa norte, nas praias do Areal de Santa Bárbara ou do Monte Verde que são palco de uma prova do circuito mundial (WQS), ou na Praia do Pópulo virada a sul. Mas também se encontram boas condições na Praia Formosa na Ilha de Santa Maria, na zona de Praia da Vitória na lha Terceira ou nas fajãs da Ilha de São Jorge, especialmente a Fajã da Caldeira de Santo Cristo, que é considerada um spot mítico.
De facto Portugal é um país de boas ondas, nada como experimentar!
Vá à procura do cenário ideal para as suas histórias.
Descobrir um lugar de bicicleta é uma experiência única. E em Portugal, há uma série de trilhos e percursos, muitos situados em áreas protegidas, que permitem conhecer paisagens muito diferentes.
Os percursos de montanha são desafiantes e têm a particularidade de passar por pequenas aldeias e cidades onde pode fazer uma pausa para visitar o património e descobrir as artes e ofícios locais. Mas também se irá surpreender com os itinerários do litoral, perto do mar, quando tiver um horizonte azul a perder de vista. Em particular, no Algarve, poderá usufruir de uma rede de percursos ligados entre si que permite percorrer a região, literalmente de uma ponta à outra: a Rota Vicentina, a Via Algarviana, a Rota do Guadiana e a Ecovia do Litoral.
A oferta de atividades ao ar livre em Portugal é grande e o clima ameno ao longo de todo o ano dá a possibilidade de ter experiências novas em qualquer altura, seja no verão ou no inverno. Os percursos de bicicleta e os passeios a pé são os mais acessíveis, mas também pode praticar escalada e rappel, rafting, cannyonning ou canoagem. E para quem gosta do mar, o surfing, a vela ou o parapente são apenas algumas das sugestões que vai encontrar.
Seja qual for a atividade ou o itinerário, irá certamente ter a oportunidade de apreciar o que o país tem para oferecer: as paisagens, o clima, a gastronomia e a hospitalidade portuguesa.
Descubra o extremo leste do Algarve, uma das áreas menos conhecidas da região, percorrendo a Rota do Guadiana que liga Vila Real de Santo António a Alcoutim. Este é um dos segredos algarvios mais bem guardados que poderá desvendar a pé ou de bicicleta. A Grande Rota do Guadiana (GR15) é uma via sinalizada no terreno em ambos os sentidos que ao longo de 65 quilómetros atravessa zonas de serra, do barrocal e do litoral. No sentido de Sul para Norte tem início em Vila Real de Santo António junto à antiga Alfândega, que é também o ponto de ligação com a Ecovia do Litoral, um outro percurso que atravessa o Algarve ao longo do litoral até ao Cabo de São Vicente em Sagres.
De Vila Real de Santo António, a Rota do Guadiana segue para Castro Marime atravessa esta vila cujo castelo oferece uma bela perspetiva sobre uma paisagem verdejante em que se destacam as salinas - espelhos de água de onde se extrai o sal, que alguns chamam de “ouro branco” já que é uma das riquezas da região.
O trilho passa por diversas aldeias como Junqueira, Azinhal, Alcaria e Odeleite, e ao entrar no concelho de Alcoutim segue junto ao Rio Guadiana proporcionando belíssimas vistas. Atravessa depois as localidades de Álamo e de Guerreiros do Rio, onde se pode visitar o Museu do Rio para ficar a saber mais sobre o Guadiana e as tradições piscatórias desta povoação secular.
Para uma perspetiva mais abrangente há que fazer uma paragem no Miradouro do Pontal, um excelente ponto para observação de toda esta paisagem nas duas margens do Rio Guadiana. A Rota termina em Alcoutim, outra vila encantadora onde vale a pena visitar o castelo, a Igreja Matriz, a Ermida de Nossa Senhora da Conceição ou desfrutar de uns momentos de lazer na praia fluvial.
Esta grande rota pode ser completada por uma rede de 19 pequenos percursos pedestres que percorrem distâncias entre os 3 e os 15 kms. São os “Caminhos do Guadiana” que totalizam cerca de 135 kms e permitem conhecer em pormenor esta região do Baixo Guadiana.
E se quiser prosseguir a descoberta do Algarve através de trilhos pedestres e para bicicleta fique a saber que Alcoutim é também o ponto de ligação com a Via Algarviana que atravessa o Algarve pelo interior até ao Cabo de São Vicente e cujo quilómetro zero está assinalado num painel junto ao Cais. Tem energia para continuar?
Se vai fazer um passeio a pé ou de bicicleta, sugerimos que consulte as recomendações das autoridades portuguesas para a segurança e prevenção de incêndios, no documento “Portugal Chama. Por ti. Por todos.”
Se gosta de andar de bicicleta e de fazer caminhadas visite o Algarve e descubra a vasta rede de percursos que esta região oferece.
Será uma experiência inesquecível em que decerto terá o sol por companhia, já que no Algarve a sua presença é constante ao longo de todo o ano tornando o clima ameno, especialmente entre Setembro e Junho, os meses ideais para estas atividades. Como bónus: as paisagens muito variadas – no interior, a serra com caminhos sinuosos por montes e vales, a ocidente uma costa ainda quase selvagem e escarpada, e a sul e leste percursos mais planos à beira do mar ou na tranquilidade da Ria Formosa e do Rio Guadiana.
Desta oferta diversificada, destacam-se quatro grandes rotas que têm pontos de ligação entre si e permitem conhecer toda a região: a Rota Vicentina, a Via Algarviana, a Grande Rota do Guadiana e a Ecovia do Litoral. Em qualquer uma delas cada ciclista ou caminhante vai encontrar um desafio à medida da sua forma física já que existem troços com vários graus de dificuldade.
A oeste, ao longo de uma das mais belas e bem preservadas zonas costeiras da Europa, a Rota Vicentina totaliza mais de 340 kms entre Santiago do Cacém no Alentejo e o Cabo de São Vicente no Algarve, sendo Aljezur o ponto de partida do percurso nesta região. A rota está repartida em dois trajetos que se complementam: o Caminho Histórico com 241 kms atravessa diversas localidades e pode ser feito a pé e de btt, e o Trilho dos Pescadores, que percorre toda a extensão do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina junto ao litoral entre Odeceixe e Sagres e tem um maior grau de dificuldade, pelo que é exclusivamente pedestre.
Ligando o Cabo de São Vicente e Alcoutim, no extremo leste, a Via Algarviana, com uma extensão de cerca de 300 km, atravessa longitudinalmente a região na sua maior parte em plena Serra Algarvia. Este percurso pedestre e para btt, perfumado por aromas campestres, proporciona um contacto com um Algarve quase desconhecido onde a agricultura e a vida rural são predominantes. A pensar no conforto de todos os que a percorrem, a Via Algarviana está dividida em 14 sectores, sempre com início e fim numa aldeia ou vila, onde existe alojamento e restaurantes.
Em Alcoutim, começa a Grande Rota do Guadiana, um percurso com cerca de 65 kms que termina em Vila Real de Santo António. Tendo como atrativo principal o Rio Guadiana que proporciona belíssimas vistas panorâmicas, este itinerário para fazer a pé ou de bicicleta atravessa paisagens serranas para terminar a sul junto às praias, num percurso em que poderá conhecer a fauna, a flora e o património histórico deste cantinho do Algarve.
A completar esta rede, a Ecovia do Litoral (que faz parte da rota atlântica europeia EuroVelo) liga Vila Real de Santo António a Sagres, percorrendo a costa algarvia numa extensão de 214kms. Esta via, que passa por cidades e vilas e por áreas de natureza preservada como o Parque Natural da Ria Formosa, é composta por um contínuo de troços distintos que incluem zonas de circulação exclusiva a veículos não-motorizados e outras de tráfego misto em estradas e caminhos com reduzida circulação, podendo ser percorrida a pé ou de bicicleta.
Com uma variedade tão grande, difícil será escolher por onde começar… mas seja qual for o percurso eleito irá certamente ter oportunidade de apreciar o melhor que o Algarve tem para oferecer: as paisagens, o clima, a gastronomia e a hospitalidade da população.
Se vai fazer um passeio a pé ou de bicicleta, sugerimos que consulte as recomendações das autoridades portuguesas para a segurança e prevenção de incêndios, no documento “Portugal Chama. Por ti. Por todos.”