Turismo Acessível
Guimarães - Itinerário Acessível
Situada no Norte de Portugal, Guimarães possui um centro histórico medieval, bem preservado, classificado pela UNESCO como Património da Humanidade e que merece uma visita demorada.
Esta cidade, que teve um papel fundamental na formação do país, facto orgulhosamente lembrado nas suas muralhas pela inscrição “Aqui nasceu Portugal”, distribui-se por um terreno com inclinações que implicam diversas subidas e descidas, nem sempre fáceis para pessoas com dificuldades de locomoção. Nalgumas ruas os passeios são estreitos, o que também coloca obstáculos nas deslocações, mas o pavimento apresenta um bom estado de conservação, permitindo uma circulação estável e confortável.
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Para descobrir os seus muitos encantos propomos um itinerário que tem como ponto de partida a Plataforma das Artes e Criatividade (1) um edifício resultante da reconversão do Mercado Municipal através de um projeto de arquitetura premiado. Albergando salas de espetáculos, espaços para exposições e o Centro Internacional das Artes José de Guimarães, este é um espaço totalmente acessível a todos, o que já não acontece no próximo local a visitar. Com efeito, o Museu Arqueológico Martins Sarmento (2), um dos mais antigos museus do género não permite um acesso autónomo devido às barreiras existentes.
Photo: Largo do Toural © Shutterstock_saiko3p
Muito próximo fica o Largo do Toural (3), um espaço amplo e totalmente acessível onde vale a pena apreciar as fachadas dos edifícios circundantes, harmoniosas e bem preservadas. Num dos extremos desta, que é uma das principais praças da cidade, fica a Igreja de São Francisco (4) originalmente em estilo gótico e que na época barroca ganhou profusa decoração com azulejos e talha dourada. O acesso está facilitado por uma rampa, mas a circulação interior nem sempre é possível porque os espaços são estreitos.
Photo: Igreja da Consolação e dos Santos Passos © Shutterstock_Sergey Peterman
Prosseguindo pela Alameda de São Dâmaso, vai encontrar um amplo espaço verde enquadrado pela Igreja de Nossa Senhora da Consolação e dos Santos Passos (5) onde, em agosto, têm lugar as principais festas da cidade – as Gualterianas. O jardim é totalmente acessível, mas a igreja possui escadarias na entrada que impedem o acesso autónomo. A emoldurar este cenário, vê-se no horizonte a Montanha da Penha, uma área a que se pode aceder de automóvel e que possui diversos espaços de lazer, uma mata secular e um Santuário que atrai peregrinações concorridas.
Photo: Igreja de Nossa Senhora da Oliveira © Shutterstock_saiko3p
O itinerário prossegue em direção ao núcleo central da cidade, passando pelo Museu de Alberto Sampaio (6) que possui uma importante coleção de estatuária em pedra, mas que não é acessível a pessoas em cadeira de rodas, pela presença de um degrau logo à entrada e pela dificuldade no acesso ao primeiro piso. O museu ocupa grande parte da Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira, cuja Igreja (7), fundada no do séc. XIV, possui uma escadaria na entrada que impossibilita o acesso autónomo a pessoas em cadeiras de rodas.
Photo: Largo do Toural © Shutterstock_PN_UN_cristovao
Em frente à entrada da Igreja, o Padrão do Salado (8) comemora a vitória naquela Batalha que decorreu em 1340 e possui uma envolvente acessível no Largo da Oliveira (9) um espaço amplo, onde as esplanadas podem por vezes colocar obstáculos à circulação, tal como os passeios estreitos ou não rebaixados. São de destacar também o conjunto de edifícios que rodeiam este largo, que tal como os da Praça de São Tiago (10) e da Rua de Santa Maria (11) conservam a traça medieval. Já da época barroca são o Convento de Santa Clara (12) onde está instalada a Câmara Municipal e a Igreja de Nossa Senhora do Carmo (13) com acesso difícil para quem se desloca em cadeira de rodas.
Photo: Paço dos Duques de Bragança © Shutterstock_PN_UN_StockPhotosArt
Para final da visita deixamos os monumentos mais emblemáticos de Guimarães. O imponente Paço dos Duques de Bragança (15), belíssimo exemplar da arquitetura senhorial do século XV é um edifício gótico que apresenta características pouco comuns em Portugal pela influência normanda. Este é um espaço que poderá ser usufruído por todos - a entrada é nivelada, os espaços são amplos e existe um elevador para acesso ao piso superior. É também disponibilizado equipamento áudio de apoio à visita, um roteiro em Braille e peças para toque que propiciam uma experiência táctil.
Photo: Paço dos Duques de Bragança © Shutterstock_PN_UN_StockPhotosArt
Já a visita ao Castelo (17) é bastante mais complicada para pessoas com dificuldades de locomoção, uma vez que existem diversos degraus, tanto na entrada como nos acessos aos espaços interiores, e o pavimento é irregular. Nesta fortaleza que remonta ao século X nasceu D. Afonso Henriques, o primeiro Rei de Portugal, que segundo a lenda foi batizado na Igreja de São Miguel (16) um pequeno templo que não é acessível de forma autónoma. Este monarca é evocado numa estátua (14), outro símbolo incontornável da cidade de Guimarães e a imagem que encerra este passeio.
Tomar - Itinerário Acessível
Tomar é habitualmente designada como a “Cidade Templária”, numa alusão ao papel fundamental que a Ordem Militar dos Templários teve no seu desenvolvimento e que aqui fundou o Castelo e o Convento de Cristo, classificado como património mundial pela UNESCO.
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Este conjunto monumental que está situado num dos pontos mais altos da cidade, é a primeira etapa do itinerário que lhe sugerimos. A partir do centro histórico da cidade, o acesso faz-se pela Avenida Dr. Vieira Guimarães, uma via bastante inclinada, sem passeios ou atravessamentos que poderá ser pouco segura, pelo que o melhor será fazer este percurso de automóvel ou nos autocarros da TUTomar, adaptados a pessoas com dificuldades de locomoção. Pelo caminho encontra a Ermida de Nossa Senhora da Conceição (1), uma pequena capela em estilo renascença, nem sempre aberta a visitas e com acesso dificultado por uma pequena escadaria.
Photo: Convento de Cristo, Tomar @ Shutterstock_kelifamily
Para visitar o Convento de Cristo (2), que, pelas épocas de construção que abrange, é como que uma verdadeira lição de história de arte, aconselha-se a reserva prévia de modo a conhecer as condições especiais disponibilizadas. As pessoas com mobilidade reduzida deverão optar pela entrada da fachada norte do convento, que dá acesso ao piso térreo onde existem percursos com rampas de acesso próprias para cadeira de rodas e um elevador de serviço para acesso ao primeiro piso. Para os invisuais e amblíopes existe uma visita apoiada por áudio-guias e um percurso onde poderão contactar com as formas e texturas que a arquitetura revela.
Photo: Tomar@Shutterstock_Alena Zharava
Junto ao convento, encontra-se a Mata Nacional dos Sete Montes (3), um espaço verde muito agradável e acessível a todos com entrada pela Avenida Dr. Vieira Guimarães, a mesma via que o levará de volta ao centro de Tomar. A próxima etapa da visita fica do lado sul da cidade e é o curioso Museu dos Fósforos (4) instalado no Convento de São Francisco (5), um espaço acessível e com visitas adaptadas para pessoas com mobilidade reduzida. Depois poderá prosseguir até à Igreja de Santa Maria do Olival (12), uma referência da arquitetura gótica portuguesa. A entrada lateral direita possui uma rampa e dá acesso ao interior do templo que, tal como o seu exterior, é despojado e alberga os túmulos de alguns Mestres da Ordem dos Templários.
Photo: Tomar@Shutterstock_CN_Marvlc
O percurso prossegue em direção à Igreja de Santa Iria (11) dedicada à padroeira da cidade, cuja visita não poderá ser feita de modo totalmente autónomo já que a entrada possui degraus e existem algumas barreiras no interior. Esta igreja situa-se na margem do Rio Nabão que atravessa a cidade proporcionando vistas deslumbrantes e a frescura tão apreciada nos dias mais quentes. As suas águas, contidas por diversos diques formam vários planos e rodeiam o Parque do Mouchão (10), uma área totalmente acessível muito procurada para uns momentos de lazer. Nas proximidades, outro espaço a não perder – o Núcleo de Arte Contemporânea do Museu Municipal (9), que é totalmente acessível e com visitas adaptadas às necessidades de pessoas com mobilidade reduzida.
Photo: Igreja de São João Baptista, Tomar @ ARPT Centro de Portugal
A última parte do itinerário percorre a zona mais central da cidade, um conjunto de ruas planas onde os percursos não apresentam dificuldades de maior. Bem no centro, fica a Praça da República (6), onde afluem os grandiosos cortejos das Festas dos Tabuleiros que se realizam de quatro em quatro anos. É aqui que se situa a Igreja Matriz (7) dedicada a São João Baptista, cujo belíssimo portal manuelino dá acesso a um espaço amplo sem barreiras. Perto, na Rua Dr. Joaquim Jacinto, uma rua estreita de pavimento irregular encontra-se a Sinagoga, hoje Museu Luso-Hebraico Abrãao Zacuto (8) e que apresenta uma valiosa coleção epigráfica e documental num espaço amplo sem barreiras a que se acede transpondo um degrau.
O percurso que lhe sugerimos termina nesta que é a zona mais movimentada da cidade, onde se encontram diversas lojas de comércio tradicional, bem como as pastelarias que apresentam o melhor da doçaria local em que se destacam as “Fatias de Tomar”, que podem ser um bom complemento para repor a energia gasta nos passeios pela cidade.
Coimbra - Itinerário Acessível
Situada junto às margens do Rio Mondego, Coimbra é uma cidade muito antiga e visitá-la é como que uma lição de história já que poderá viajar através dos séculos visitando o seu riquíssimo património.
Mas a cidade é sobretudo conhecida por outras lições, que têm lugar na sua Universidade, a mais antiga de Portugal e uma das mais antigas da Europa, na origem das mais fervorosas tradições académicas do país e da designação de “Cidade dos Estudantes”.
É justamente na Universidade situada na parte mais alta da cidade, zona classificada pela UNESCO como património mundial, que tem início o percurso que lhe propomos. O conjunto de edifícios distribui-se em redor do Pátio das Escolas, um espaço amplo e nivelado sem entraves à circulação para pessoas que se deslocam em cadeira de rodas. Já o acesso ao edifício principal – a Reitoria (10) – faz-se por uma escadaria impossível de ultrapassar sem ajuda, mas no interior os espaços são amplos e sem barreiras. Absolutamente a não perder é a visita à Biblioteca Joanina (11), acessível através de uma rampa. No seu interior encontram-se mais de 300 mil obras expostas em belíssimas estantes decoradas com talha dourada, que podem ser apreciadas a partir do piso térreo, onde são raras as barreiras à circulação, já que os pisos superiores só são acessíveis por escadas.
Coimbra - Universidade © ARPT Centro de Portugal
Perto fica a Sé Nova (13), um templo em estilo maneirista de interiores amplos, mas cujo acesso por escadas até à porta impossibilita uma entrada autónoma a pessoas que se desloquem em cadeira de rodas. Já no Museu Nacional Machado de Castro (12) todos poderão conhecer o notável acervo de ourivesaria, escultura e pintura. No entanto, um dos principais atrativos deste museu - o Criptopórtico romano – é inacessível, mas poderá ser visualizado em pormenor no quiosque multimédia em imagens de 360º.
Coimbra - Sé Velha © ARPT Centro de Portugal
Esta zona da cidade com ruas de passeios estreitos, que se tornam mais íngremes à medida que se desce em direção à Baixa, coloca dificuldades à circulação e torna difícil a visita a Sé Velha (6). Trata-se de um dos principais monumentos de Coimbra, cuja escadaria impossível de transpor sem ajuda é palco de serenatas levadas a cabo por estudantes trajados com capas negras que cantam o fado de Coimbra, especialmente na época do final do ano académico. Mas ouvir fado de Coimbra é uma experiência a não perder, e de que também pode usufruir em alguns bares da cidade.
Coimbra - Baixa © ICVM
Como alternativa sugerimos que a descida da Alta para a Baixa de Coimbra se faça pelo Elevador do mercado que poderá apanhar na Rua Padre António Viera perto da Sé Nova. Na saída perto do Mercado Municipal terá duas opções. Se lhe apetecer passear num ambiente verdejante, siga à direita pela Avenida Sá da Bandeira, que no eixo central é uma área contínua ajardinada, até à Praça da República. Aqui situa-se o Jardim da Sereia (15), um espaço muito agradável, que se prolonga pelo Parque de Santa Cruz, que tem alguma inclinação e barreiras à circulação. Outro espaço verde a não perder é o Jardim Botânico (16) um espaço totalmente acessível, ao qual acede seguindo pela Rua Almeida Garrett e depois pela Rua de Tomar.
Coimbra - Igreja de Santa Cruz © ARPT Centro de Portugal
Se quando sair do Elevador do Mercado seguir na direção oposta (para a esquerda) poderá conhecer a Baixa, a zona com mais comércio e animação. Para isso deverá seguir pela Rua Olímpio Nicolau Rui Fernandes que vai terminar na Rua Sofia (8) também classificada como Património da Humanidade e onde se situam diversos Colégios pertencentes à Universidade. Vire à esquerda para a Praça 8 de Maio para visitar a Igreja de Santa Cruz (7), que não vai passar despercebida pelo seu belíssimo portal, em cujo interior totalmente acessível estão os túmulos dos primeiros reis de Portugal. O percurso continua em direção ao Largo da Portagem passando pela Igreja de São Tiago (6), um edifício gótico de acesso muito difícil já que está rodeado por escadarias, e pela Praça do Comércio (5) uma zona com muitas lojas e esplanadas que colocam alguns entraves à circulação.
Coimbra - Rio Mondego/Ponte de Santa Clara © ARPT Centro de Portugal
O itinerário continua do outro lado do Rio Mondego, pelo que deverá atravessar a Ponte de Santa Clara. Alguns metros à frente, à esquerda, vai encontrar o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha (2) erguido no século XIII. Ciclicamente invadido pelas cheias do rio que deixaram marcas profundas, o monumento que é totalmente acessível no piso térreo, conserva uma área de ruínas e um ambiente único. Ao lado, situa-se o Portugal dos Pequenitos (1) um parque temático com espaços amplos e jardins onde se encontram réplicas em miniatura de diversos monumentos e casas tradicionais de Portugal.
Coimbra - Ponte Pedro e Inês/Parque Verde do Mondego © ARPT Centro de Portugal
Propomos que continue ao longo do rio pela Avenida Inês de Castro e pelo Parque do Choupalinho e usufrua dos espaços verdes à beira do Mondego. Poderá atravessar o Rio pela Ponte Pedro e Inês (3), uma ponte pedonal que é uma obra de inovação e design e dá acesso ao Parque Verde do Mondego (4). A nossa visita termina aqui junto ao rio neste espaço agradável, com esplanadas, áreas para lazer e desporto e o Pavilhão Centro de Portugal, criado pelos arquitetos Siza Vieira e Souto de Moura onde têm lugar diversas manifestações culturais.
Braga - Itinerário Acessível
Na cidade fundada pelo Imperador romano Augusto há mais de 2 mil anos é possível fazer um itinerário acessível, de forma segura e confortável.
No centro histórico, o facto de a maior parte das ruas ser plana, o pavimento ser regular e se encontrar em bom estado de conservação, permite que a circulação seja fácil, facto reforçado pela existência de muitas ruas pedonais e de espaços verdes onde se pode descansar a meio do percurso. As passadeiras têm rebaixamentos adequados e são, na sua maioria, niveladas, garantindo um trajeto contínuo. Apenas algumas possuem sinalização tátil e sinalização luminosa ou sonora, mas, no entanto, encontram-se corretamente assinaladas, existindo um risco reduzido associado a estas situações.
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Arco da Porta Nova (1) - Igreja do Pópulo (3) - Museu dos Biscainhos (2) - Sé e Tesouro da Sé (4) – Capela de Nossa Senhora da Torre (5) - Igreja Santa Cruz (10) – Igreja São Marcos (11) – Palácio do Raio (12) – Jardim da Avenida Central (15) – Basílica dos Congregados (14) – Igreja da Lapa ((7) - Castelo de Braga (8) - Jardins de Santa Bárbara (6)
Para início do Itinerário, sugerimos simbolicamente o Arco da Porta Nova (1), marcando também a memória de uma das entradas na antiga muralha medieval. Seguindo pela primeira rua à esquerda (Rua Dom Frei Caetano Brandão), encontram-se os primeiros pontos de interesse do percurso. Na Igreja do Pópulo (3), do séc. XVI, com entrada acessível e ampla no interior, é de referir a decoração do séc. XVIII em que os painéis de azulejo a azul e branco se destacam. Saindo da Igreja, siga pela Rua dos Biscainhos onde se encontra um antigo Palácio seiscentista, hoje o Museu dos Biscainhos (2) onde se pode ver uma importante coleção de artes decorativas do séc. XVII ao séc. XIX.
Retomando a Rua do Arco da Porta Nova, ainda pode entrar no Museu da Imagem, se tiver tempo, e depois seguir em frente pela rua pedonal que será o eixo central do percurso. No segundo quarteirão, sugerimos virar à direita, pela Rua do Cabido, para chegar à Sé de Braga (4).
É a mais antiga Sé de Portugal e um ex-libris da cidade, foi mandada construir no séc. XII por D. Henrique e D. Teresa, pais do primeiro Rei de Portugal, D. Afonso Henriques. Com envolvente e entrada acessível, vale certamente a pena visitar. Ultrapassando uma pequena escadaria, é possível também aceder ao Museu do Tesouro da Sé.
Saindo da Sé, siga à esquerda até chegar à barroca Capela da Senhora da Torre (5), construída no séc. XVIII em agradecimento por Braga ter sido poupada ao terramoto de 1755. No edifício adjacente está instalado o Museu Pio XII. A Capela é de difícil acesso devido a uma escadaria na entrada e barreiras pontuais no interior. Do lado esquerdo da Capela, passe o arco até ao Largo de Santiago e, novamente à esquerda, siga pela Rua do Anjo. No final da rua, no Largo Carlos Amarante, encontra-se a Igreja de Santa Cruz (10), do séc. XVII, e a barroca Igreja de São Marcos (11), do séc. XVIII. Por trás da Igreja, fica o emblemático Palácio do Raio (12), um exemplar singular da arquitetura civil do séc. XVIII, onde está instalado o Centro Interpretativo das Memórias da Misericórdia de Braga.
Continuando pela Rua do Raio, irá encontrar à esquerda a Avenida da Liberdade, pedonal, e o agradável Jardim da Avenida Central (15) , com vários restaurantes, esplanadas e lojas, perfeito para uns momentos de descanso, como o histórico café “A Brasileira” (9). No meio da Avenida do Jardim, pode visitar a Basílica dos Congregados (14), em estilo Rocaille, da autoria de André Soares, um arquiteto do séc. XVIII que é referência no património edificado de Braga.
No topo do Jardim, a partir do Largo do Barão de São Martinho, chega facilmente à Rua do Souto e encontra-se a poucos minutos da Igreja da Lapa (7) e do medieval Castelo de Braga (8), de que apenas resta a Torre de Menagem, uma das cinco torres que defendiam a cidade.
Retoma-se assim o eixo principal do itinerário, que o leva de regresso à Porta Nova, com possibilidade de passar ainda pelos Jardins de Santa Bárbara, perto da Praça do Município. Um habitual ponto de descanso nos passeios pela cidade.
Durante a visita à cidade irá passar por muitos outros monumentos que refletem a importância de Braga como um dos principais centros religiosos do país, integrado nos roteiros marianos e no Caminho de Santiago. As celebrações da Semana Santa, com grande destaque no calendário litúrgico, atraem habitualmente muitos visitantes à cidade.
Ainda de referir que o itinerário poderá ser completado com uma visita ao Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, com instalações acessíveis. Embora esteja afastado do centro histórico é importante para conhecer a história da cidade, sobretudo em relação à sua origem romana. O nome do museu é uma homenagem ao arcebispo do séc. XV (1461-1532), a quem se deve a reedificação da cidade e a recolha e estudo de grande parte dos vestígios arqueológicos.
Évora - Itinerário Acessível
De fundação romana, Évora teve o seu período áureo a partir do momento em que foi escolhida para residência de reis e de nobres, no séc. XV. Essa importância histórica, que se reflete no património construído, e o facto de se ter afirmado como centro de ciência e conhecimento com a criação da Universidade no séc. XVI levaram a UNESCO a classificá-la Património Mundial, o que justifica ainda mais uma visita.
É uma cidade com condições que permitem definir um itinerário acessível entre os diversos pontos de interesse pois a maioria das ruas não apresenta uma inclinação acentuada. No entanto, algumas barreiras obrigam a que uma visita em cadeira de rodas tenha de ser acompanhada, não existe pavimento tátil ao longo da cidade e os avisos sonoros nas passadeiras, que são na maioria rebaixadas, são muito pontuais.
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Praça do Giraldo - Igreja de Santo Antão (7) - Sé (8) - Forum Eugénio de Almeida (10) - Templo Romano (11) - Museu de Évora (9) - Igreja da Graça (6) - Igreja de São Francisco (5) - Jardim Municipal e Palácio de D. Manuel (2) - Ermida de São Brás (1)
Photo: Praça do Giraldo, Évora by Pack-Shot / Shutterstock
Uma visita a Évora começa naturalmente na Praça do Giraldo, o centro da cidade e ponto de encontro por excelência. Em geral, no cento histórico, o pavimento encontra-se em bom estado de conservação, com ruas pedonais amplas e corredores centrais de lajes de granito que facilitam a deslocação, evitando assim as barreiras comerciais aí existentes, como esplanadas e expositores no exterior.
Num dos topos da praça, vê-se a Igreja de Santo Antão (7) e um chafariz, ambos do séc. XVI. Passando os degraus da entrada da igreja, o interior é amplo e permite apreciar com facilidade a arte sacra do altar-mor e das capelas laterais, em particular as pinturas e a talha dourada. No exterior, de referir o chafariz em mármore, com cinco bicas, uma por cada rua que sai da praça.
Iniciando o primeiro percurso, siga pela acessível Rua 5 de Outubro para chegar à Sé (8), um dos monumentos mais icónicos da cidade com as suas duas torres assimétricas. A catedral gótica, a maior em Portugal, tem degraus, desníveis e barreiras, seja na entrada ou no interior, que tornam a visita difícil a pessoas com mobilidade reduzida. Voltando à Rua 5 de Outubro e ao Largo do Marquês de Marialva, segue-se em direção ao antigo Palácio da Inquisição, hoje Fórum Eugénio de Almeida (10), um espaço cultural parcialmente acessível. Muito próximo, o Templo Romano, um dos monumentos mais importantes da cidade, com uma envolvente acessível, e o Museu de Évora (9), com espaços adaptados a pessoas com mobilidade reduzida e serviços de apoio disponíveis a pessoas com incapacidade visual.
Voltando à Praça do Giraldo, é possível fazer um segundo percurso seguindo pela Rua da República. À direita, encontra-se o largo da Igreja da Graça (6), em estilo maneirista com a igreja maneirista do mesmo nome, onde a entrada é dificultada apenas pela existência de um degrau. Por ser um bom exemplo de arquitetura da época, vale a pena a visita. No topo, aos cantos, quatro robustos atlantes simbolizam 4 rios e são chamados pela população de “Meninos da Graça”. Retomando a Rua da República, à esquerda, encontra-se a Praça 1º de Maio onde fica a Igreja gótica de São Francisco (5). Com entrada acessível, a circulação no interior é garantida por espaços amplos, sem barreiras, existindo apenas um degrau no acesso à singular Capela dos Ossos, construída no séc. XVII.
Photo: Palácio de D. Manuel, Évora by André Gonçalves / Shutterstock
Daí, pode seguir para o Jardim Municipal e Palácio de D. Manuel (2), um espaço público muito agradável onde se pode descansar e descontrair um pouco. O extremo do jardim sinaliza os antigos limites da cidade e uma das entradas na muralha. Passando o Rossio, o percurso termina na Ermida de São Brás (1), mandada construir no séc. XV, um dos primeiros exemplos de arquitetura manuelino-mudéjar, muito difundido no Alentejo em que a presença árabe deixou maiores influências.
Évora é uma cidade acolhedora, com uma longa história, onde cada passeio, por mais simples que seja, se pode transformar numa descoberta, seja pelos pormenores que se encontram nos edifícios mais antigos e nas casas senhoriais, seja noutros pontos de interesse patrimonial ou no espírito jovem e descontraído que a presença da universidade concede à cidade.
Angra do Heroísmo - Itinerário Acessível
Na terceira ilha dos Açores a ser descoberta pelos navegadores do séc. XV, Angra do Heroísmo foi a primeira cidade do arquipélago, estrategicamente situado no Oceano Atlântico.
Angra ganhou importância como entreposto comercial e serviu de escala nas rotas de navegação entre a Europa, as Américas e a Índia, servindo como ponto de escoamento dos diversos produtos das outras ilhas assim como um dos principais pontos de chegada, o que se mantém até aos dias de hoje devido ao Aeroporto Internacional das Lajes.
A sua longa história e o património construído ao longo de séculos levaram a que o centro histórico fosse classificado Património Mundial. A cidade, assim como muitas outras localidades dos Açores, tem uma beleza especial que resulta do contraste entre a natureza exuberante e a pedra escura utilizada na construção, reveladora da origem vulcânica das ilhas.
Photo: Marina de Angra do Heroísmo ©Arquivo Turismo de Portugal
Acompanhe o seu itinerário com o mapa
Para visitar a cidade, sugerimos um itinerário com início na Marina de Angra, subindo a Rua Direita (9) para chegar a um ponto central da cidade, a Praça Velha (8), de onde pode definir a visita aos vários pontos de interesse. Também o poderá fazer pela Rua do Espírito Santo mas nesse caso, os passeios estreitos forçarão a que se desloque na via destinada a veículos.
Encontrará ruas em bom estado de conservação, em calçada de calcário e basalto, ou com lajes de basalto, permitindo uma deslocação estável e regular. No entanto, existem muitos planos inclinados, como por exemplo a Rua da Sé (5), que poderão dificultar o percurso, pelo que se sugere que quem tenha mobilidade reduzida seja acompanhado, para mais facilmente ultrapassar alguns obstáculos.
Em geral, os passeios são amplos nas vias principais, ao contrário do que acontece nas ruas secundárias, onde são mais estreitos. Verifica-se ainda, no geral, uma grande ausência de rebaixamento nas passadeiras. Na área comercial, em que se nota a ausência de rampas de acesso às lojas, é frequente a existência de esplanadas ou o estacionamento abusivo em cima do passeio, causando situações inesperadas na circulação. Devido a todas estas situações, aconselha-se o uso do mapa disponibilizado no topo, onde estão assinalados os diferentes graus de acessibilidade no centro histórico de Angra do Heroísmo.
Photo: Igreja da Misericórdia © Turismo dos Açores
Começando o percurso pela Rua Direita (9), verá certamente a imponente Igreja da Misericórdia (11) construída no séc. XVIII. A entrada é feita por uma escadaria e as cadeiras de rodas não conseguem aceder a todos os espaços no interior, mas o corredor central é amplo e permite usufruir da visita que é guiada. Chegando à Praça Velha (8), siga pela Rua da Sé (5) para visitar a Igreja do Santíssimo Salvador da Sé (4), um dos mais importantes edifícios da cidade. A entrada é acessível e os espaços interiores são amplos e sem obstáculos, permitindo que se admire mais facilmente o trabalho de talha dourada dos altares do Espírito Santo e do Santo Cristo das Misericórdias. Próximo da Sé, vemos o Palácio Bettencourt (3), um belo palácio do séc. XVIII que pertenceu a um Capitão-Geral dos Açores e que é a Biblioteca Pública atualmente.
Voltando à Rua da Sé e seguindo pela Rua do Palácio ou pela Rua Direita, vê-se o antigo Colégio Jesuíta, dividido entre o Palácio dos Capitães Gerais (6), símbolo do poder regional civil desde o séc. XVIII e atual sede da presidência do governo regional, e a Igreja de Nossa Senhora do Carmo (7). A entrada na igreja é feita por escada ou por uma rampa muito inclinada e a circulação acessível no interior é garantida apenas no corredor principal. No interior, merece referência o trabalho em talha dourada e os painéis de azulejo seiscentistas.
Photo: Jardim Duque de Terceira ©Turismo dos Açores
Na Rua do Marquês, fica a entrada para o Jardim Duque de Terceira (10), onde pode fazer uma pausa e apreciar um pouco da natureza e da vegetação que pode encontrar em toda a ilha. O jardim é acessível e com rampas que garantem o acesso aos vários patamares. Ao cimo da Ladeira de São Francisco, encontra o edifício de um antigo convento onde está instalado o Museu de Angra do Heroísmo (12). A diversidade do acervo, relacionado com a história da Ilha Terceira e dos Açores, é de assinalar. Embora a ladeira seja inclinada, a entrada no espaço é acessível e a circulação no interior tem apenas algumas barreiras pontuais. É possível fazer uma visita guiada adaptada, para pessoas com necessidades especiais e existem várias áreas com informação áudio e vídeo sobre a exposição.
Voltando à Baía de Angra e seguindo junto ao mar, chega-se ao Forte de São Sebastião (14), atualmente transformado numa unidade hoteleira, mas com uma área de miradouro a que se pode aceder através de rampa. O percurso no interior é regular, com a presença de barreiras pontuais.
No outro extremo da Baía, ainda poderá visitar a Igreja e Convento de São Gonçalo (2). É o maior espaço conventual da ilha e foi o primeiro a ser construído, em 1545. A fachada é muito simples mas no interior vai encontrar retábulos em talha dourada notáveis e painéis de azulejo dos séculos XVII e XVIII que justificam a entrada, apesar da escadaria de acesso. No interior, os espaços são amplos embora com alguns degraus, mas um elevador dá acesso aos andares superiores. Habitualmente, a visita é acompanha por um profissional.
Photo: Monte Brasil, Angra do Heroísmo © Maurício Abreu | DRTA
A alguns minutos, encontra-se a Fortaleza e Igreja de São João Baptista (1). Foi mandada construir pelo rei D. Filipe II de Espanha e I de Portugal, no final do séc. XVI, com o objetivo de proteger as armadas vindas das Índias e das Américas que passavam pelo Arquipélago dos Açores. Pode ser visitada, mas o acesso a cadeira de rodas não é possível em todos os espaços e o pavimento é no geral irregular. Este monumento encontra-se na subida para o Monte Brasil, um percurso que sugerimos fazer em veículo adaptado. Certamente valerá a pena, para apreciar a vista deste miradouro natural sobre a cidade de Angra do Heroísmo.
Funchal - Itinerário Acessível
Um bom clima e a beleza natural fazem do arquipélago da Madeira uma escolha segura para visitar em qualquer altura do ano. Para além dos passeios na natureza, das atividades ao ar livre e de uma volta pela ilha, não deixe de fazer um itinerário pela cidade do Funchal.
O Funchal foi distinguido com o Prémio Cidade Acessível 2017 (“Access City”), atribuído pela Comissão Europeia, resultado dos esforços que têm sido feitos para assegurar o acesso de pessoas com mobilidade reduzida a praias, pontos turísticos, hotéis e a espaços públicos na cidade madeirense.
Para o ajudar na visita, acompanhe este itinerário com o mapa.
Há 500 anos, a baía do Funchal era paragem obrigatória nas rotas comerciais da expansão marítima, uma importância que se reflete no património secular e nos diversos pontos de interesse da cidade, que pode começar por conhecer com um passeio junto à Marina (2) e pela Avenida do Mar (4). O pavimento em cimento ou em pavê permite uma deslocação regular e estável, o que, aliás, é representativo do que vai encontrar pois, no geral, as ruas são regulares e sem inclinação, permitindo uma circulação bastante confortável. Mesmo na zona velha, onde o pavimento é de empedrado irregular, existem corredores centrais que facilitam a deslocação. Os passeios são amplos e contínuos, com passadeiras rebaixadas ou niveladas, sem obrigar a alterações de percurso e, nas zonas de maior trânsito, existe sinalização luminosa e sonora de apoio. No entanto, é necessário ter em conta que a cidade não tem pavimento tátil.
Entrando no centro histórico, um dos primeiros monumentos a visitar é a Sé do Funchal (5). Datada do séc. XVI, e em estilo gótico na origem, tem um interessante teto de alfarge em madeira trabalhada ao gosto mudéjar que justifica a visita. Na parte traseira, existe uma entrada nivelada e no interior encontram-se alguns degraus, embora seja um espaço amplo.
Muito próximo, encontra-se o Museu de Arte Sacra (6) e a Igreja de São João Evangelista (8), ambos na Praça do Município (7). Este edifício jesuíta, também conhecido como Igreja do Colégio, de fachada austera, tem uma decoração interior surpreendente, ao gosto barroco português, em que se combina na perfeição a talha dourada e os painéis de azulejo. Neste caso, o acesso a pessoas em cadeira de rodas não é fácil devido aos degraus na entrada, mas é assegurada por uma rampa na porta lateral direita. O interior é amplo, embora tenha algumas barreiras como degraus e áreas salientes, sobretudo nas naves laterais. Quem desejar, tem disponível um equipamento áudio de apoio à visita. No caso do Museu de Arte Sacra, a entrada e a circulação podem ser dificultadas por degraus mas têm disponível material em Braille e documentos ampliados.
Photo: Funchal©Turismo da Madeira
Seguindo a Rua 31 de Janeiro em direção ao mar, irá encontrar a Rua Fernão de Ornelas que vai até à Rua do Visconde de Anadia. Do lado esquerdo, a uns minutos, fica o Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira (10), onde se pode saber um pouco mais sobre estes produtos regionais tão apreciados. No entanto, ter em atenção que a entrada é inacessível e a circulação no interior é dificultada por algumas barreiras que poderão impedir a visita a todos os espaços.
Também perto da Rua do Visconde de Anadia, o Mercado dos Lavradores (10) é uma visita a não perder sobretudo pelo colorido das bancas de frutas exóticas e de flores. É uma oportunidade de ver e mesmo comprar os ingredientes da saborosa gastronomia madeirense. Durante a estadia irá certamente provar as diversas especialidades, como as lapas, os bifes de atum e os filetes de peixe-espada, a espetada de carne de vaca em pau de louro com o milho frito e ainda o bolo de mel. Assim como o vinho licoroso Madeira, que foi tão apreciado nas cortes europeias onde ganhou fama durante os séculos XVII e XVIII.
Photo: Mercado dos Lavradores, Funchal ©Arquivo Turismo de Portugal
Continuando pela rua do Hospital Velho ou pela Rua de Santa Maria, ruas parcialmente acessíveis com empedrado irregular e trepidação, chegar-se-á ao Forte de São Tiago (12), um bom miradouro sobre o Funchal.
A Madeira é reconhecida pela natureza exuberante e pela existência de muitos jardins e zonas verdes. O Jardim Municipal (3) e o Parque de Santa Catarina (1) são dois bons exemplos de espaços acessíveis que podem ser muito apreciados para uns momentos de puro lazer e descanso.
Condução
Se a pessoa com algum tipo de incapacidade motora, sensorial ou intelectual for possuidora de carta de condução válida em Portugal, poderá efetuar a condução de veículos, desde que cumpridas as restrições ou adaptações que se adequem à situação.
São reconhecidos em Portugal os cartões de estacionamento de modelo comunitário para pessoas com algum tipo de incapacidade emitidos por qualquer um dos Estados-membros. Os lugares reservados para o efeito são indicados através de sinalização. Situações de estacionamento noutros locais são permitidas, em caso de absoluta necessidade, desde que por curtos períodos de tempo e sem prejudicar a normal e livre circulação de peões e de veículos.
Mais informações genéricas sobre conduzir em Portugal em www.visitportugal.com.
Acessibilidade nos transportes públicos
Aeroportos
Todos os aeroportos portugueses têm instalações sanitárias adaptadas e transfers para pessoas com necessidades especiais. Sempre que requisitado, poderá ainda ser disponibilizado o MyWay, serviço personalizado de assistência a passageiros com mobilidade reduzida. Este serviço inclui meios mecânicos facilitadores da mobilidade, escadas e tapetes rolantes, elevadores, sinalização e orientação adequadas, bem como profissionais capacitados para o efeito, que asseguram total assistência.
O serviço MyWay deve ser requisitado à companhia aérea transportadora ou ao seu agente de viagens, no momento da reserva de viagem ou até 48 horas antes da hora publicada da partida do voo. A informação será transmitida pela companhia aérea aos aeroportos envolvidos, que asseguram a assistência.
As viaturas particulares com o sinal de mobilidade reduzida têm estacionamento disponível em todos os parques do aeroporto. Os lugares, localizados próximos das saídas do estacionamento, estão devidamente identificados.
Os cães-guia estão autorizados a circular no aeroporto, incluindo nos terminais de embarque. Contudo, deverá contactar a sua companhia aérea ou agente de viagens, para confirmar se os cães-guias estão autorizados dentro do avião.
Mais informações em www.ana.pt
Comboios
A CP-Comboios de Portugal disponibiliza o SIM - Serviço Integrado de Mobilidade, centralizado através de uma linha telefónica - (+351) 707 210 746 (707 210 SIM) e encontra-se disponível 24 horas, todos os dias do ano, para informações bem como para prestação do serviço.
Através deste serviço o Cliente com necessidades especiais poderá obter informações sobre a acessibilidade dos comboios e nas estações, o serviço de assistência no embarque, em viagem e no desembarque, entre outros serviços.
Mais informações em www.cp.pt
Táxis
Existem táxis adaptados às necessidades de quem possui mobilidade reduzida nas principais cidades do país. Os novos táxis adaptados ao transporte de pessoas com mobilidade reduzida estão equipados com plataformas de embarque, cintos de segurança adaptados, dispositivos para fixação de cadeiras de rodas ou uma porta com ângulo de abertura superior. Estes táxis estão presentes nos pontos de táxis dos aeroportos e/ou mediante solicitação às centrais de táxis.
Mais informações em www.antral.pt
Transportes públicos nas localidades
Para obter informação sobre transportes públicos nas várias localidades consulte por favor o separador “Informações úteis” nos Itinerários acessíveis de cada cidade - Lisboa, Porto, Faro.
Praia Acessível
Em Portugal existem 244 zonas balneares – marítimas e fluviais – acessíveis a pessoas com mobilidade condicionada. Estas praias estão identificadas com uma bandeira branca com o símbolo de Praia Acessível a azul e amarelo e possuem estacionamento reservado, acesso pedonal, passadeiras no areal e sanitários adaptados.
Muitas destas praias disponibilizam também equipamentos (cadeiras anfíbias ou outros meios) que facilitam o acesso à água, possibilitando assim os banhos de mar a pessoas com dificuldade em movimentar-se, embora seja sempre necessário auxílio.
O galardão Praia Acessível é atribuído anualmente e o número de zonas balneares que o recebem tem vindo a aumentar de ano para ano, espelhando o empenho das várias entidades em dotar as praias de equipamentos para que estas possam ser utilizadas por todos.
Consulte aqui a lista de Praias acessíveis
Photo: © Tourism for All